Climathon 2020 vai selecionar propostas inovadoras para a economia azul circular

Maior hackathon global com foco em soluções de mitigação de efeitos climáticos, o Climathon 2020 acontecerá simultaneamente em mais de 160 cidades espalhadas pelo mundo. A versão brasileira para a seleção de projetos locais será realizada online nos dias 13 e 14 de novembro e terá a cidade de Santos (SP) como sede. Inscrições podem ser feitas até o dia 12 de novembro às 12 horas, neste link.

A edição 2020 do Climathon, maior hackathon do mundo com o objetivo de impulsionar soluções de mitigação de efeitos climáticos, será realizada em plataforma online nos dias 13 e 14 de novembro e terá Santos como sede da versão brasileira para a seleção de projetos locais. Com realização simultânea em mais de 160 cidades no mundo e mais de 6 mil participantes, o evento buscará propostas inovadoras que impulsionem no Brasil a economia azul circular, que visa o desenvolvimento de negócios pró-clima para uso eficiente dos recursos hídricos, redução e transformação dos resíduos plásticos nos rios e oceano, circularidade de bens de consumo, mitigação do impacto de eventos climáticos extremos e conscientização de consumidores, entre outras ações.

Os projetos inovadores para economia azul circular no Brasil selecionados receberão mentoria de investidores de impacto e concorrerão à premiação global para incubação no EIT Climate-KIC.

De acordo com Angélica Rotondaro, uma das organizadoras do Climathon, da Alimi Impact Ventures, “Santos foi escolhida por representar os desafios das cidades costeiras em relação à mudança climática, aliada à compreensão da necessidade de soluções pró-resiliência e gestão de risco climático”. Angélica explica, ainda, que “diante do surgimento da pandemia de Covid-19, precisamos adaptar o evento para o formato online, mas a cidade continua sendo uma grande referência, como sede simbólica dessa edição”.

A competição é aberta a empreendedores, startups pró-clima e pesquisadores que apresentem ideias de soluções para um dos seguintes temas estratégicos: “Soluções de Resiliência para Negócios e Comunidades frente a Eventos Climáticos Extremos”, “Gestão do Resíduo no Caminho e no Mar” e “Impacto com Resíduo e Microplástico – Soluções por uma Moda Circular”. Interessados podem se inscrever até 12 de novembro, ao meio-dia (horário de Brasília), neste link.

“Nosso objetivo é alavancar uma economia azul circular no Brasil, trazendo as relações sistêmicas entre o urbano e o oceano e formando uma massa crítica de negócios pró-clima que sejam escaláveis, com o apoio de uma comunidade de investidores de impacto”, afirma Angélica. Para Tatiana Zanardi, do Climate-Smart Institute e Ocean Eyes Productions, “uma orientação pró-economia azul de startups é absolutamente necessária. E o Brasil, com uma costa de mais de 7.000 km e detentor das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, deve tomar a liderança nesse tema”.

O evento é organizado pela Alimi Impact Ventures e tem a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, como patrocinadora visionária das questões de uma Economia Azul. “Para a CTG Brasil, participar de desafios voltados para soluções pró-clima em temas de resiliência climática é uma forma de mobilizar a sociedade para o tema e estimular o surgimento de inovações que podem impactar a todos” destaca Salete da Hora, diretora de Marca, Comunicação e Sustentabilidade.

O Climathon Santos conta também com o apoio da Bloom laboratório de negócios pró-clima no Oceano, da SEMAN – Secretaria de Meio Ambiente de Santos, das universidades UniSanta, Anhembi Morumbi, CESAR Business School, Católica de Santos, Nova Lisboa e do Centro de Estudos das Organizações da FEA-USP, assim como de movimentos da sociedade civil, como Sea Shepherd, Climate-Smart Institute e Ocean Eyes Productions.

Dinâmica e premiações

Ao longo dos dias 13 e 14 de novembro, os participantes do Climathon irão consolidar suas ideias ou revisitar a sua proposta de valor seguindo as diversas fases de estruturação de um modelo de negócios e preparação dos pitches de venda de suas ideias, produtos ou serviços, que serão submetidos ao comitê avaliador.

A divulgação dos três primeiros colocados de cada desafio será realizada em evento de premiação virtual programado para o dia 18 de novembro. Uma série de webinars preparatórios acontecerá nos próximos dias para tangibilizar com exemplos de cada um dos desafios propostos.

Os primeiros colocados em cada uma das três categorias receberão sessões de mentoria concedidas por investidores de impacto. Os vencedores também terão a oportunidade de concorrer à premiação global, que oferecerá uma vaga para incubação no EIT Climate-KIC, comunidade de conhecimento e inovação apoiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia. Os segundos e terceiros lugares de cada categoria participarão de uma rodada “shark tank” com os investidores-mentores. Todos os participantes do evento terão visibilidade frente a investidores anjo e a uma rede internacional.

A CTG Brasil trabalha para desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora privada de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,28 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.

A Alimi Impact Ventures é uma consultoria focada em trazer escalabilidade para o investimento sustentável e de impacto no Brasil. Nesse sentido foca em envolver novos atores no ecossistema de impacto, especialmente as empresas, investidores institucionais e os NextGen brasileiros. Apoia o desenvolvimento de estratégias de blended finance para um blended portfólio, ao utilizar o capital filantrópico e de inovação para acelerar startups em temas nos quais o Brasil se destaca, como Economia Azul Circular e de Cadeias de Alimento mais sustentáveis, ainda com potencial a ser desenvolvido.