2a Chamada de Negócios PPA busca empreendedores e negócios de impacto com foco na conservação da Amazônia  

As inscrições para a 2a Chamada de Negócios PPA 2019 podem ser feitas até o dia 21 de julho. Podem participar empreendedores, startups, organizações sociais, negócios de base comunitária, redes de pessoas/coletivos, instituições e empresas em estágio inicial de seus negócios de impacto voltados à conservação da Floresta Amazônica, à valorização da biodiversidade e ao desenvolvimento socioambiental.

Realizada pela Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) com apoio da Pipe Social, a Chamada selecionará empreendimentos para participar de rodada de negócios com investidores para aporte financeiro de até R$ 800 mil e para participar do Programa de Aceleração da PPA, que inclui capacitações temáticas presenciais, mentorias personalizadas, coworking e assessorias jurídica, contábil, marketing e branding, além de bolsas para participação em formações e eventos.

A Chamada de Negócios 2019 dá continuidade a um movimento iniciado em 2017, quando um grupo de empresas, organizações da sociedade civil e entidades internacionais se uniram em prol de fomentar novos modelos de desenvolvimento sustentáveis para a Amazônia.

Em 2018 foi realizada a 1ª Chamada, que  recebeu 81 inscritos, dos quais 15 foram selecionados para participar do Programa de Aceleração da PPA, e quatro desses empreendimentos participaram de uma seção com investidores, realizada durante o 1º Fórum de Investimento e Negócios de Impacto da Amazônia. Os empreendimentos receberam aportes financeiros que somaram R$ 1.185.000,00. Os outros selecionados concorreram ao Prêmio Empreendedor PPA, no valor total de R$ 60.000,00.

Edição 2019

Serão aceitas inscrições de iniciativas localizadas ou com cadeias de valor relacionadas à Amazônia Brasileira, e que se encaixem nas seguintes áreas: agricultura e pecuária sustentável; manejo e produção florestal sustentável e produtos da sociobiodiversidade; educação e bem-estar social aliados à conservação do meio ambiente; mitigação e adaptação às mudanças climáticas; produtos e serviços socioambientais; combate ao tráfico de animais, exploração ilegal madeireira, crimes ambientais e redução de impacto em rios e florestas por meio da gestão de resíduos.

As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de julho, via formulário disponível no site. Deverão ser respondidas questões que descrevem a atividade principal de cada negócio, detalhes sobre o planejamento e estágio atual de desenvolvimento financeiro, impactos e benefícios socioambientais, dentre outras informações.

“A PPA quer fomentar o desenvolvimento de negócios de impacto socioambiental para criar uma economia baseada na conservação, restauração e uso sustentável da floresta amazônica. O nosso grande diferencial é agregar empresas, investidores e parceiros estratégicos que permitem alavancar os negócios por meio de um pacote completo de apoio para os empreendedores que inclui desde capacitações e assessorias especializadas até investimento direto de capital nas fases iniciais do negócio. A Chamada de Negócios da PPA foi desenhada sob medida para a Amazônia e espera despertar o empreendedorismo e o ecossistema de negócios de impacto inovadores na região”, destaca Mariano Cenamo, diretor de Novos Negócios do Idesam e coordenador executivo da PPA.

A 2ª Chamada de Negócios da PPA é uma realização da PPA com coordenação do Idesam e apoio financeiro de USAID, CIAT, Instituto Humanize e Fundo Vale. Conta com a parceria da Pipe Social, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, Instituto Centro de Vida (ICV), Fundação CERTI, Fundação Rede Amazônica, FIIMP, Sitawi e Conexsus e apoio das seguintes empresas e organizações: Natura, Instituto Peabiru, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) Bemol, DD&L, Whirpool Cervejaria Ambev, Beraca, Agropalma, Abrapalma, Althelia e Grupo Rede Amazônica.

“Para nós, esse apoio à PPA significa ampliar a agenda do grupo para as causas ambientais e também experimentar o apoio a negócios fora da Região Sudeste, ajudando a fomentar um ambiente de negócios sustentáveis na Amazônia, que valorize os recursos naturais e os povos da região”, explica Márcia Soares, do Fundo Vale, membro da Secretaria Executiva do Grupo de Fundações e Institutos de Impacto (FIIMP).