Alex Lima e Nathalia Montibelir percorreram o Brasil em em uma motorhome por 60 dias à procura de casos de empreendedorismo fora da caixa, para documentar e revelar o diferencial da inovação e da criatividade que brota pelo país; para mostrar pessoas e projetos transformadores, com soluções criativas que resolvem problemas, criam saídas, transformam cenários. O resultado dessa jornada será mostrado na Instasérie Transformação Criativa, no Instagram (@Transcriativa).
As empreendedoras Edlayne de Paula e Fabiana Schimitz, de Coronel Fabriciano (MG), criaram a Ciranda de Soli, primeira fábrica de brinquedos do Brasil baseada no modelo de negócio One for One ou “Um para Um”. Para cada brinquedo vendido, outro é doado a uma criança que não pode comprar.
Já os pernambucanos Karina Zapata, João Paulo da Silva e Larissa Almeida desenvolveram a Recria, Rede Nacional de Turismo Criativo, que diferentemente do turismo de massa, prioriza vivências que estimulem o potencial criativo do turista e, ao mesmo tempo, contribuam para o desenvolvimento local e o protagonismo dos moradores nas atividades oferecidas – uma mistura dos conceitos de turismo criativo e de base comunitária.
A ConceitoEco, da artista plástica Andressa Carvalho, produz brindes corporativos a partir de rejeitos das próprias empresas que contrata os seus serviços, utilizando mão de obra carcerária do Centro de Ressocialização Feminino de São José dos Campos (SP).
Esses são apenas três exemplos de negócios criativos, bem construídos e perfeitamente escaláveis, descobertos pela equipe da Transcriativa mLabs e que já começaram a ser apresentados (desde 12 de fevereiro) na primeira Instasérie do Instagram. São 32 episódios programados até o final do ano, basicamente um episódio por semana sempre às quartas-feiras.
E por que uma Instasérie no Instagram?
“Queríamos inovar em formato e chamar a atenção do mercado. O Instagram tem mais de 79 milhões de usuários brasileiros e é hoje um dos canais mais usados no Brasil. É um lugar onde as pessoas entendem que a criatividade floresce, um ambiente mais propício para falar de economia criativa, principalmente porque a maioria das pessoas ligadas à economia criativa está usando esta rede sociai. Então, em primeiro lugar é onde o nosso público-alvo está presente. Em segundo lugar, a inovação em formato para ter um atrativo para todos, gerar curiosidade, e ele é um formato vertical, que é o formato do momento”, destaca Rafael Kiso, fundador da mLabs e especialista em mídias sociais.
O Projeto Transformação Criativa nasceu de uma ideia de Alex Lima e Nathalia Montibelir, que decidiram percorrer o Brasil por 60 dias procurando casos de empreendedorismo que fora da caixa, com o objetivo de descobrir o que é a criatividade, partindo do princípio de que há um diferencial de inovação que brota pelo Brasil. Como mostra o Transcriativa – Episódio #1 da Instasérie, o Brasil é o país de transformação criativa, com muita gente mudando a sua realidade com soluções simples mas incrivelmente criativas. E foi atrás dessa ferramenta estratégica poderosa capaz de mudar o rumo das coisas que o casal Alex e Nathalia decidiu por o pé na estrada.
“Já nas primeiras conversas sobre o projeto, chegamos à conclusão de que a criatividade dos brasileiros é o diferencial do Brasil e de que esse é o nosso diferencial competitivo. Muito se fala de transformação digital, mas quando olhamos para o pequeno negócio, sua criatividade é o que garante a sobrevivência. Quando a gente exponencia essa criatividade usando as redes sociais, por exemplo, a gente de fato transforma o negócio deste empreendedor e a vida dele. Então, em vez de falar transformação digital, até porque esta linguagem para o pequeno é mais difícil, nós falamos em transformação criativa”, afirma Kiso.
Alex Lima, que já tinha apresentado um Ted Talks sobre Transformação Criativa, desenvolveu o projeto de viajar pelo Brasil em busca de histórias inspiradoras de empreendedores que não só usaram a criatividade mas que, de alguma forma, aproveitaram as redes sociais para exponenciar a criatividade, fazendo a sua própria transformação criativa.
“A inspiração partiu da tese de que os pequenos negócios podem crescer muito e ter mais resultados por meio das redes sociais. A criatividade está totalmente ligada a isso, porque tem de criar conteúdo, posts, fazer relacionamentos, é uma atividade da economia criativa, então para nós é inspirador poder participar deste projeto. O propósito da mLabs também é um dos gatilhos que nos fez participar disso: a inclusão digital dos pequenos negócios por meio das redes sociais. Com esta websérie, vamos cumprir com o nosso propósito de fazer com que essas histórias cheguem a mais pequenos negócios, que por sua vez vão ser transformados”, explica Kiso.
Para o fundador da mLabs, as redes sociais são impactantes para qualquer tipo de negócio e tamanho de empresa. “Nossa tese é que o pequeno também se beneficia com as redes sociais e pudemos comprovar isso ao rodar o Brasil durante dois meses e conversar com estes empreendedores. Todos eles de alguma maneira utilizam a rede social porque ela é mais democrática e mais barata. Eles conseguem fazer conexões, gerar movimentos e trazer benefícios para o próprio negócio e principalmente impacto para sociedade. O boca a boca é, sem dúvida, a principal mídia, até porque dinheiro de mídia paga é sempre escasso. O boca a boca é hoje o ativo mais importante das redes sociais e para os pequenos também. Sempre foi a mídia mais impactante e importante de qualquer negócio, independente da era e dos canais”.
Para Alex Lima, as redes sociais de fato ajudam muito hoje qualquer negócio chegar a milhares e milhões de pessoas. “No caso da Instasérie, fizemos uma cobertura em tempo real da viagem. Toda a viagem foi retratada no nosso Instagram Stories e a própria série é lançada neste mesmo ambiente, onde todos já estão conectados. Os empreendedores usam as redes sociais para fazer a sua própria propaganda, gerar o boca a boca e tentar trazer negócios para dentro de casa criando conteúdo, fazendo relacionamentos e conexões”, diz Lima.
São muitas histórias inspiradoras, que poderão inspirar outras pessoas e empreendedores. Gente que faz a transformação digital no dia a dia e que ajuda a construir um grande ecossistema de inovação e de criatividade.
