Quintessa investe em ecossistema de soluções para acelerar transformações sociais e ambientais

Anna de Souza Aranha e Gabriela Bonotti, diretoras do Quintessa

De aceleradora de negócios de impacto a aceleradora de impacto, o Quintessa quer ser o principal parceiro de startups, grandes empresas, institutos, fundações e investidores comprometidos em transformar o país por meio de iniciativas inovadoras

Com foco em acelerar negócios de impacto desde a sua origem, há 12 anos, o Quintessa ampliou o seu posicionamento visando alcançar um impacto positivo ainda maior. De aceleradora de negócios de impacto, tornou-se uma aceleradora de impacto que oferece um ecossistema de soluções para os grandes desafios sociais e ambientais do país. A aceleração passa a ser uma parte deste conjunto de soluções, no qual as três frentes de atuação – Empresas, Negócios de Impacto e Parcerias – acontecem de forma integrada, unindo pessoas, soluções e organizações.

Aceleradora de impacto pioneira no país, o Quintessa já impulsionou o crescimento de mais de 250 negócios de impacto e mapeou mais de 5 mil startups, sendo hoje referência na temática de inovação com impacto positivo. Agora, para contribuir de forma mais efetiva para o avanço da Agenda 2030 e das práticas ESG relativas aos desafios sociais e ambientais, o Quintessa considera essencial ir além do empreendedor de impacto para ampliar o relacionamento com múltiplos atores e, em paralelo, oferecer diversos tipos de solução.

“O novo posicionamento na verdade consolida um movimento que teve início há cinco anos, quando começamos a trabalhar com investidores, institutos, fundações e, principalmente, grandes empresas. Um trabalho que passou a envolver cada vez mais não só projetos e iniciativas, mas a concepção estratégica dessas iniciativas, levando o Quintessa a ser o principal parceiro na jornada das grandes empresas e dos atores que querem promover uma nova forma de fazer negócios”, afirma Anna de Souza Aranha, diretora do Quintessa.

Além de consolidar um movimento que já vinha acontecendo, o novo posicionamento expressa o que vem pela frente: um Quintessa mais propositivo, no sentido de conceber iniciativas, negócios e programas próprios que preencham lacunas para que seja possível superar mais rapidamente os desafios sociais e ambientais. “Nosso intuito é liderar as pautas de desenvolvimento social e ambiental, fazendo a integração entre lucro e impacto. Queremos estimular pessoas e negócios a potencializar iniciativas de impacto positivo e agir em prol da realidade que queremos construir. O que mais gostamos é apostar naqueles que empreendem para transformar a realidade do país de forma genuína”, afirma Gabriela Bonotti, diretora do Quintessa.

“Estamos sempre na fronteira da união entre a inovação, novos negócios, impacto positivo, sustentabilidade e ESG. Temos feito vários programas de inovação aberta que fazem essa conexão, mas quando falamos em um ecossistema de soluções não nos limitamos a isso. Este ano, por exemplo, fizemos um processo em um banco em que os próprios colaboradores da empresa eram os protagonistas na criação de novos produtos, serviços e práticas de gestão que geravam impacto positivo integrado ao negócio. Ou seja, apoiamos novas práticas de negócios dentro da própria empresa ajudando na sua jornada de transição e evolução rumo a uma nova forma de fazer negócios, com impacto positivo”, destaca Anna.

Bons exemplos não faltam. Entre eles, o programa Aceleradora 100+, da Ambev, que une inovação e sustentabilidade, com foco em desafios sustentáveis como mudanças climáticas, embalagem circular, agricultura sustentável, gestão de água e ecossistema empreendedor. Com metas para 2025, o programa tem um olhar para ampliar as práticas ESG da empresa, trabalhando em parceria e contratando soluções com negócios de impacto. “Essa é a grande intersecção que vemos, no sentido de os negócios de impacto trazerem soluções para as grandes empresas que vão ajudá-las a ampliar suas práticas ESG”, afirma Anna.

Outro programa interessante que tem o apoio do Quintessa é o Braskem Labs, da Braskem, que já está na sua sétima edição e tem o objetivo de impulsionar negócios sustentáveis criados a partir da química e do plástico, projetos inovadores e com impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. Neste caso, as startups selecionadas não só ajudam a ampliar as práticas ESG da Braskem na operação, mas a trazer novas soluções que usam plástico e química de uma forma sustentável.

No caso da CPFL, com o projeto CPFL na Comunidade – que nasceu com a intenção de melhorar o relacionamento com os clientes baixa renda dentro da temática de eficiência energética –, o desafio foi trazer soluções de educação financeira, de geração de renda e de logística reversa dos uniformes. Soluções de impacto são selecionadas com esse objetivo e entre os desafios propostos estão: eficiência energética para residências de baixa renda; fontes sustentáveis para geração de energia para residências de baixa renda; soluções em educação com foco na capacitação e uso seguro e consciente de energia; soluções que contribuam com o desenvolvimento do conjunto habitacional; e soluções que contribuam para a economia circular dos uniformes de eletricistas da CPFL. “Foi muito interessante porque nós trouxemos uma lente ESG para um desafio de negócio. O projeto promoveu transformações na ponta e gerou renda, entre outros impactos positivos”, explica Anna.

Outro projeto foi com a Plataforma Parceiros pela Amazônia – PPA, uma plataforma de ação coletiva do setor privado para fomentar novos modelos de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Neste caso, o Quintessa ajudou a PPA a criar a sua tese de aceleração.

E como ficam especificamente os negócios de impacto neste novo percurso? Para Anna Aranha, as iniciativas recentes não são apenas sobre apoiar empresas, investidores, institutos e fundações, mas são também sobre destravar novos caminhos e ampliar a forma de apoiar os negócios de impacto. No projeto da CPFL, por exemplo, foram destinados R$ 200 mil para os empreendedores de negócios de impacto, por meio do contrato de novas soluções. No projeto com o Instituto BRF, serão destinados R$ 450 mil. Na Aceleradora 100+, o objetivo é que os negócios de impacto saiam como fornecedores e parceiros de negócios da Ambev. Ao ampliarmos as soluções, ampliamos também a inserção dos empreendedores em novos clientes, que às vezes era difícil para eles acessarem sozinhos”, diz Anna.

Além disso, a frente de atuação Negócios de Impacto continua, para apoiar diretamente os empreendedores com o processo de aceleração e assessoria para captação de investimento. São processos personalizados, com mais de 8 horas por semana dedicadas a cada empreendedor.

Para se transformar neste ecossistema de soluções nas frentes Negócios de Impacto, Empresas e Parcerias, o Quintessa teve que naturalmente crescer. A equipe mais que dobrou em relação ao ano passado: eram 12 pessoas, agora são 27, dedicadas à seleção, projetos próprios, programas com empresas, comunicação e áreas financeira e administrativa.

E o que esperar para os próximos anos? O caminho é claro, segundo Anna de Souza Aranha, e consiste em continuar ampliando a relevância do Quintessa para atuar em desafios sociais e ambientais, expandindo parcerias com grandes empresas, institutos e fundações, investidores e empreendedores, na certeza de que é necessário e possível repensar o papel das empresas para que inovem e tenham práticas de gestão que geram impacto positivo, assim como uma atuação humana e consciente.

Nova marca

Para enfatizar a transformação, o Quintessa apresentou também um novo logo, relembrando a origem do nome Quintessa – o quinto elemento, a “quintessência”, depois da terra, do ar, do fogo e da água. As três cores mescladas passaram a ser cinco cores sólidas, que expressam um universo em si: terra, água, fogo, ar e o quinto elemento, a quintessência. Uma palavra que simboliza aquilo que é invisível, mas que traz sentido e conecta todos. Aquilo que cada vez mais tem mais valor. O significado é buscar ir além do conhecimento técnico e do que é explícito – e ter atenção ao invisível e às relações intangíveis que estão por trás e dão vida aos negócios.