Célia Cruz, do ICE; Daniel Izzo, da Vox Capital; Renata Nascimento, do ICE; e Pablo Handl, do Impact Hub: agindo para que o impacto positivo esteja no centro da tomada de todas as decisões.

Com a Covid-19, indicadores sociais e econômicos e as desigualdades sociais, que já eram gritantes, tornaram-se ainda mais evidentes. Com 2.037 empreendimentos em ação (segundo mapa da Pipe.Social), 24 produtos financeiros de impacto socioambiental (segundo a Aliança pelo Impacto) e um mercado de investimentos de impacto que já chega a R$ 5 bilhões (dados preliminares da ANDE), o ecossistema de investimentos e negócios de impacto tem maturidade suficiente para ajudar na reconstrução de um país com menos desigualdades, agindo para que o impacto positivo esteja no centro da tomada de todas as decisões.

Os investimentos e negócios de impacto social têm muito a oferecer à construção de uma nova ordem econômica mundial, com paradigmas que fortaleçam uma economia baseada em abundância, equidade, solidariedade, lucro sustentável, justiça, inclusão, respeito pela natureza e convivência pacífica. Debater uma agenda de impacto capaz de contribuir para uma recuperação econômica com menos desigualdade, tendo as pessoas e o planeta no centro das decisões sobre investir e empreender, foi o foco do Impacta Mais ON – Construindo uma nova economia com impacto positivo, versão online do Fórum de Investimentos e Negócios de Impacto, organizado pelo Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Impact Hub e Vox Capital, realizado nos dias 30 de junho e 1o de julho.

“As estimativas apontam uma piora nos indicadores sociais e econômicos e as desigualdades sociais aqui no Brasil, que já eram gritantes, tornaram-se ainda mais evidentes com a Covid-19. É sobre esse mundo desconcertante que convidamos todo o ecossistema de investimentos e negócios de impacto a refletir e a agir”, afirmou Vivian Rubia, coordenadora de Programas Aceleração e Incubação de Impacto e do Fórum de Investimentos e Negócios de Impacto, do ICE.

Segundo Renata Nascimento, diretora-presidente do ICE, “a Covid-19 colocou muitos desafios para o mundo e para o Brasil, mas principalmente para as populações mais vulneráveis, e os investimentos e negócios de impacto podem ser uma importante ferramenta de contribuição para um mundo com menos desigualdades”. Para Pablo Handl, fundador e diretor-geral do Impact Hub, o ecossistema de investimentos e negócios de impacto já é parte de uma comunidade global que está reescrevendo a nova economia, “uma economia baseada em abundância, em solidariedade, em lucro sustentável, em profundo respeito pela natureza e pela convivência pacífica”. Segundo Handl, “cada vez mais empreendedores, investidores e gestores do ecossistema estão reformulando as regras do jogo, colocando os interesses das comunidades e do planeta no centro da conversa”.


“Todo investimento é de impacto. É através da alocação do nosso dinheiro que nós vamos colocar um voto em criar o mundo que a gente quer viver. Que a gente sempre coloque o nosso dinheiro em algo que possa gerar mais abundância, mais equidade e mais transformações socioambientais positivas, ajudando a prosperar um mundo melhor”. | Daniel Izzo, Vox Capital


 

Para Daniel Izzo, da Vox Capital, que investe em negócios de impacto desde 2009, é nítida a evolução do setor e, independente da crise provocada pela pandemia, é certo que o ecossistema ficará cada vez mais forte. “Em 2009, pouca gente entendia o conceito de investimentos e negócios de impacto. Foi necessária muita resiliência para chegar até aqui. Mas hoje, o momento é diferente. O tema passou a entrar na pauta de grandes agentes financeiros, grandes bancos, investidores, mídia. Vamos viver um crescimento muito grande de recursos nos próximos meses”, destacou. Para Izzo, momentos como o atual vão deixar claro que “não existe investimento de impacto”: “Todo investimento é de impacto. É através da alocação do nosso dinheiro que nós vamos colocar um voto em criar o mundo que a gente quer viver. Que a gente sempre coloque o nosso dinheiro em algo que possa gerar mais abundância, mais equidade e mais transformações socioambientais positivas, ajudando a prosperar um mundo melhor”.

DJ Bola, da ANIP e da A Banca, fez uma apresentação com músicas como Ouça o Meu Desabafo do Doctors Mc’s; Racistas Otários, do Racionais Mc’s; Levanta e Anda do Emicida; e Força Ancestral do Abôrigens (Banda do DJ Bola), todas expressão de que “o isolamento social e econômico da Covid-19 já é uma realidade da base da pirâmide, há muitos anos”. Segundo o DJ Bola, o empreendedorismo periférico e o afroempreendedorismo são potentes e têm muito a colaborar na transformação para uma sociedade mais justa e sem desigualdade econômica”.

A contribuição dos investimentos e negócios de impacto para novos paradigmas econômicos

Ao abrir o primeiro painel do evento, com o tema Do Global ao local: Qual a contribuição dos investimentos e negócios de impacto para novos paradigmas econômicos?, Célia Cruz, diretora-executiva do ICE, destacou que será preciso muita inovação social para enfrentar os problemas sociais diretamente ligados à Covid-19 ou agravados por ela. “A crise vai aprofundar a desigualdade, com muitos empregos comprometidos, muitas empresas financeiramente quebradas e governos espremidos com poucos recursos para atender uma demanda enorme. Há um chamado para que o investimento social privado e as empresas sejam sensíveis a esse novo contexto”, disse Célia.

Ela acredita que os investimentos e negócios de impacto podem pautar este novo futuro. “Queremos colocar impacto no centro de todas as decisões; uma visão mais coletiva de futuro para que o setor de impacto seja mais relevante. A pergunta que procuramos responder é como o nosso ecossistema deve agir para influenciar e construir um ecossistema que considere impacto na tomada de todas as decisões?”

Números recentes indicam o fortalecimento do setor. Segundo dados do 2o Mapa de Negócios de Impacto, da Pipe.Social, há 2.037 negócios de impacto em operação no Brasil, sendo 67% formalizados; 50% mulheres como sócias; 54% com alguma medição de impacto; e 70% captando recurso financeiro. No que se refere a produtos financeiros de impacto socioambiental (fundos de investimento a plataformas de investimento coletivo a partir de R$ 50,00), existem no país, segundo a Aliança pelo Impacto, 24 produtos de impacto (captando ou não).


Nova pesquisa da ANDE – Panorama do setor de investimento de impacto no Brasil 2020/2019 – revela o tamanho do mercado brasileiro em investimentos de impacto, que já soma R$ 5 bilhões.


 

Dados preliminares da ANDE sobre o Panorama do setor de investimento de impacto no Brasil 2020/2019, antecipados ao Fórum Impacta Mais ON, revelam o tamanho do mercado brasileiro em investimentos de impacto, que já soma R$ 5 bilhões. O novo estudo da ANDE contou com 87 respondentes (gestores e investidores), sendo 23 investidores brasileiros. Entre os brasileiros, os setores que mais receberam investimento foram saúde, microfinanças e serviços financeiros.

Do ponto de vista global, a pesquisa Annual Impact Investor Survey 2020, da GIIN (Global Impact Investing Network), divulgada em junho, também revela a importância que o setor vem adquirindo – em 2019, o mercado global de investimento de impacto atingiu US$ 715 bilhões.

Segundo Célia Cruz, o momento exige respostas emergenciais com iniciativas complementares – “impulsionar os negócios de impacto que têm soluções oportunas para a crise, seja na área de saúde ou acesso a bens e serviços essenciais durante a quarentena, e proteger os outros negócios de impacto para que sobrevivam e se reinventem”. Nesse sentido, ela destaca que têm sido muito importantes os fundos emergenciais de doações, empréstimos com juros favoráveis ou zero e mentorias aos empreendedores de impacto. “Foram rápidas as respostas de várias organizações, incubadoras, aceleradoras, empreendedores negros e da periferia. Também vimos uma rápida resposta de filantropos, investidores, institutos corporativos e empresas.”

Na visão de Célia, “os negócios e investimentos de impacto têm boas premissas para pautar este momento em que estamos e sobretudo para pautar o futuro e pensar na nova ordem que queremos”. Como sugestões da agenda de impacto para o futuro, ela propõe:

  • que o impacto venha para o centro das decisões, de forma impositiva (governo, grandes empresas, investimentos);
  • que os empreendedores que vão repensar ou começar, olhem o novo contexto e entendam as novas demandas de saúde, educação, água, floresta. Que pensem em soluções que respondam às necessidades das populações mais vulneráveis. Atenção às periferias, com apoio e modelos de negócios escaláveis que, além de gerar emprego e renda, melhorem profundamente a vida dessas populações a partir de suas demandas;
  • atenção ao investimento e ao consumo. Que os investimentos levem em conta não só risco e retorno, mas impacto. Mensuração de impacto deverá ser uma prática de mercado, na mesa dos investidores e dos gestores públicos;
  • que os gestores públicos sejam indutores de inovação e impacto. O Brasil pode ser uma grande referência de como os negócios de impacto responderam a essa crise e contribuíram para um novo futuro.

“Investimento de impacto é o coração invisível do mercado. E o tempo chegou para ativar este coração.” | Sir Ronald Cohen, chairman do Global Steering Group for Impact Investment, GSG


 

Em entrevista conduzida por Beto Scretas, do ICE e da Aliança pelo Impacto, e por Jessica Rios, da Vox Capital, Sir Ronald Cohen, chairman do Global Steering Group for Impact Investment, GSG, afirmou que “o mundo do impacto tem progredido de forma espetacular”. Um dos pioneiros na área de investimento de impacto, Ronald Cohen acaba de lançar o livro Impacto – transformando o capitalismo para direcionar um novo mundo. “O investimento de impacto está se tornando mainstream e hoje é assunto de conversas nas salas de conselho das empresas, dos investidores. Isso está acontecendo conforme os valores dos consumidores estão se modificando e à medida que jovens talentos não querem entrar em empresas cujos valores não compartilham. Investidores, por sua vez, estão além do lucro para melhorias sociais; governos participam da conversa; e as empresas não olham apenas para os acionistas – estamos na era da responsabilidade de todos os stakeholders, de todos os interessados”, disse Cohen.

Na visão dele, essa mudança de valores impulsiona o investimento de impacto a dar uma grande salto à frente, para ter um papel central na economia, trazendo as soluções tão necessárias, principalmente para os mais vulneráveis. “Antes mesmo da Covid-19, acompanhamos como as frustrações e desigualdades se expressavam em protestos no Chile, no Líbano, na França e nos EUA, em razão da desigualdade e da questão racial. E continuamos a fazer danos ambientais. A Covid-19 está chacoalhando crenças e hábitos e levando a um questionamento dentro do capitalismo e da democracia. Isso abre a porta para uma oportunidade histórica para o investimento e negócios de impacto, para que venham para o centro do nosso sistema econômico”. Cohen acredita que é importante também investir em métricas de impacto, para que empresas e investidores avaliem melhor, com transparência, onde estão colocando os recursos.

Remetendo ao pensamento do economista e filósofo Adam Smith sobre “a mão invisível do mercado”, na obra A Teoria dos Sentimentos Morais, Ronald Cohen afirmou que “o investimento de impacto é o coração invisível do mercado e o tempo chegou para ativar este coração. O tempo chegou para trazer o impacto para o centro das decisões dos países do G7 e do G20. Cada um tem um papel na revolução do impacto”.


“A crise da pandemia mostrou como o capitalismo não levava em conta as pessoas e como é importante trazer as pessoas para o centro.” | Neca Setubal, Fundação Tide Setubal


 

Participaram do painel do dia 30 de junho, com o tema Do Global ao local: Qual a contribuição dos investimentos e negócios de impacto para novos paradigmas econômicos?, que teve a mediação de Daniel Izzo, Adriana Barbosa (Feira Preta), Neca Setubal (Fundação Tide Setubal) e Denis Minev (Grupo Bemol).

Para Neca Setubal, “a crise da pandemia mostrou como o capitalismo não levava em conta as pessoas e como é importante trazer as pessoas para o centro”. As pesquisas revelam, segundo Neca, que as pessoas querem que a economia mude, que há um desejo para a mudança. “É importante que cada um de nós, empreendedores, consumidores, empresas, sejam agentes desta mudança, com maior responsabilidade pelo coletivo e pelo bem comum. Transparência será fundamental e o papel das empresas é enorme. Retorno, risco e impacto compõem um tripé a ser considerado.” Para isso, ela considera que é preciso um olhar sobre o Brasil que coloque como protagonistas a periferia, os negros, para que seja possível criar inovação. “Conhecer as periferias é fundamental, para que deixem de ser laboratório para serem protagonistas”.

Neca Setubal, presidente da Fundação Tide Setubal: “É importante que cada um de nós, empreendedores, consumidores, empresas, seja agente desta mudança, com maior responsabilidade pelo coletivo e pelo bem comum.”

Para Adriana Barbosa, este protagonismo é necessário. Ela considera que há uma evolução do investimento social privado nessa direção, representada por exemplo pela plataforma Matchfunding Enfrente, da Fundação Tide Setubal em parceria com Fundação Arymax e Humanize. “Isso faz que que os empreendedores negros pensem mais em desenvolver questões territoriais e de causa”, afirmou Adriana.

Alessandra França, do Banco Pérola: “A pandemia evidenciou as nossas diferenças, escancarou as desigualdades e isso bate na nossa porta todos os dias.”

Denis Minev, economista e cofundador e conselheiro da Fundação Amazonas Sustentável, destacou a importância da formalização da economia, levantada por Ronald Cohen. “Aqui na Amazônia as pessoas não existem e, quando existem, é raro que tenham uma conta bancária”, afirmou. A Plataforma Parceiros pela Amazônia tem estimulado a formalização entre os empreendedores. “Há 25 milhões de brasileiros na Amazônia que buscam prosperidade e conservação da floresta, como os outros. É preciso romper com os modelos mentais que focam apenas na questão ambiental e ampliar o olhar também para os aspectos sociais, políticos e econômicos”.

O (IM)PACTO que queremos

O tema do segundo dia do Impacta Mais ON, em 1º de julho, foi “O (IM)PACTO que queremos – Co-criando uma visão para o ecossistema de investimentos e negócios de impacto”. Na primeira parte –Diálogos | A jornada pessoal para empreender e investir com impacto”, Pablo Handl (Impact Hub) conduziu a conversa entre Alessandra França (Banco Pérola) e Carlos Humberto (Diáspora Black). Ambos relataram suas histórias de vida, as motivações para empreender e as dificuldades da jornada. Por fim, falaram sobre o impacto da pandemia Covid-19 em seus negócios.

Alessandra França criou o Banco Pérola em 2009. O objetivo era levar crédito para pessoas excluídas do sistema financeiro tradicional que queriam montar o próprio negócio e precisavam, além do recurso em si, de apoio e educação. Filha de pequenos agricultores, estudante de marketing e empreendedora social, Alessandra inspirou-se no livro de Muhammad Yunus, “O Banqueiro dos Pobres”, para desenvolver um banco de microcrédito orientado no interior de São Paulo. Ao longo dessa trajetória, foram beneficiadas mais de 3 mil pessoas, principalmente pequenos empreendedores da região de Sorocaba, interior do estado de São Paulo. O Banco Pérola emprestou um total de R$ 25 milhões, registrando uma inadimplência média de 2,5%.


“A pandemia evidenciou as nossas diferenças, escancarou as desigualdades e isso bate na nossa porta todos os dias.” I Alessandra França, Banco Pérola


 

“A pandemia evidenciou as nossas diferenças, escancarou as desigualdades e isso bate na nossa porta todos os dias. Além da necessidade exponencial de crédito – as pessoas precisam de dinheiro para comer – temos diversos desafios no mundo do crédito para sanar, como acesso digital ao crédito. As pessoas não sabem lidar com o mundo virtual. E a minha sensação real é que nós fazemos muito pouco como pessoas e como sociedade. E não é só dinheiro que irá resolver nossos problemas agora”, explica Alessandra.

A plataforma Diáspora Black, criada pelo engenheiro Carlos Humberto Filho, surgiu de experiências negativas de moradia e de racismo. A proposta é conectar turistas interessados na cultura negra e hóspedes e anfitriões preocupados em não reproduzir estereótipos racistas e preconceituosos. A plataforma oferece hospedagem, pacotes turísticos e experiências com foco na história e na cultura negra.

Carlos Humberto Filho, da Diáspora Black: experiências online, cursos, oficinas e workshops com personalidades inspiradoras da cultura negra e da área de gastronomia fazem parte da reinvenção da Diáspora Black

Acelerada pela Artemisia, a Diáspora.Black foi selecionada em 2019 para compor o Clube de Impacto da Vox Capital, gestora de investimentos de impacto social, e receber a primeira captação pública de R$ 600 mil. “Com a pandemia, nós precisamos desenvolver alternativas. O turismo foi o setor mais impactado e tudo o que nós construímos virou água”, comenta Carlos Humberto.

Experiências online – cursos, oficinas e workshops com personalidades inspiradoras da cultura negra e na área de gastronomia fazem parte da reinvenção da Diáspora Black.

Desafios do investidor de impacto

Para falar sobre os desafios de se investir com impacto, o evento contou com a participação de Charly Kleissner, que junto com sua mulher Lisa comanda a Felicitas Foundation.

Charly se autodefine um visionário que ousou colocar o impacto no centro do diálogo. “Você fica rico e o que muda? Poderíamos investir indefinidamente e continuar a maximizar o lucro. Ser rico para nós significa reduzir as questões relacionadas com as desigualdades, que não podem ser resolvidas só com doações. Lisa e eu somos pensadores sistêmicos e quando o sistema não funciona precisamos atuar. Temos a crença de que podemos expandir a felicidade”, explica Charly.

“Nesse contexto em que estamos vivendo, qual seria o seu fazer diferente como investidor de impacto?”, perguntou Pablo Handl, do Impact Hub. “Você pode optar por ações filantrópicas tradicionais – famílias e pessoas ricas fazem assim. Ou optar por plataformas de crowdfunding, em que pode investir a partir de US$ 25. Qualquer que seja o seu planned capital, o retorno causado deve ser apropriado às mudanças sistêmicas que são necessárias. Retorno financeiro nem sempre é o que conta”, concluiu Charly.

Visões de futuro

Na sequência, Diogo Quitério, da Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto, apresentou uma síntese do dia anterior e convidou os participantes a aderirem às jornadas coletivas com vistas as aos cenários almejados para 2025. Apresentou a metodologia usada pela Aliança pelo Impacto, desenvolvida pelo Instituto Tecnologia & Equidade e anunciou as sessões paralelas em que convidados discutiriam cinco cenários para o avanço da agenda de impacto no Brasil. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente pelas cinco salas e foram formados grupos de 60 a 80 pessoas, verdadeiras plenárias.

A realização do Impacta Mais ON foi motivada pelo adiamento da data original do Fórum de Investimentos e Negócios de Impacto, em razão do distanciamento social para conter a disseminação do novo coronavírus. O Impacta Mais ON é um pré-evento online para iniciar as discussões que serão aprofundadas no evento presencial, previsto para novembro.