Força Tarefa de Finanças Sociais divulga seu relatório 2017

Quais serão os marcos concretos que atestarão o amadurecimento do ecossistema de Finanças Sociais e Negócios de Impacto, nos próximos três anos?

Essa é a questão-chave que a Força Tarefa de Finanças Sociais (FTFS) analisa em seu relatório de 2017, divulgado na primeira semana de maio. Para isso, realizou uma consulta aberta que contou com a participação mais de 100  atores do ecossistema de investimento e negócios de impacto.

Criada em 2014, a FTFS é composta por representantes de diferentes setores engajados no avanço do campo da Finanças Sociais no Brasil. Em 2015, foram definidas 15 recomendações prioritárias para o fortalecimento do ecossistema deFinanças Sociais e Negócios de Impacto. Desde então, a FTFS tem liderado, acompanhado e participado de ações alinhadas nessa direção e faz, agora, um balanço em seu relatório dos avanços e conquistas.

Entre eles: mais capital para o campo com mecanismos financeiros mais inovadores; aumento do número de negócios com novos modelos e empreendedores comprometidos com o impacto; fortalecimento das organizações intermediárias, com mais oferta de serviços e maior abrangência geográfica.

A promoção de um macroambiente favorável é o resultado mais significativo desse movimento, que culminou com o estabelecimento da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto), iniciativa do Governo Federal em relação às temáticas, e marca o avanço do campo no Brasil.

A Enimpacto é resultado da articulação da Força Tarefa com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e um grupo de trabalho com outros atores da gestão pública federal (direta e indireta), e tem como objetivo engajar vários órgãos do governo, do setor privado e da sociedade civil na constituição de uma estratégia de fortalecimento do campo.

O relatório pode ser acessado na íntegra no site da FTFS (forcatarefafinancassociais.org.br ).

Em quatro grandes blocos, o documento apresenta:

  1. Os avanços do campo em 2017 – destaque para 44 ações relatadas na  consulta aberta;
  2. Visões de sucesso e lacunas até 2020;
  3. Os temas prioritários para ação em 2018;
  4. Artigos para reflexão produzidos por diversos atores do ecossistema.