Aceleradora A Banca, Artemisia e FGV apoiam negócios da periferia em São Paulo

Boutique de Krioula, criada por Michelle Fernandes, no bairro paulistano do Campo Limpo, é um dos negócios selecionados.

A Banca – Aceleradora de Negócios de Impacto da Periferia, de São Paulo,  anunciou os cinco primeiros negócios que irá apoiar. Entre os escolhidos, há desde uma boutique que cria acessórios que valorizam a identidade negra até escola de robótica e programação voltada para jovens da periferia.

A iniciativa é realizada em parceria com a Artemisia (organização sem fins lucrativos que apoia negócios sociais) e com o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

Os empreendedores selecionados participarão de uma etapa de capacitação por quatro meses. Também podem receber R$ 20 mil para investir no negócio ao final da aceleração, caso tenham bom aproveitamento do processo.

A seleção incluiu empresas dos distritos Jardim Angela (M’Boi Mirim), Capela do Socorro e Campo Limpo, todos da capital paulista. Conheça os escolhidos:

Boutique Krioula 

Criada há cinco anos por Michelle Fernandes no Campo Limpo, a empresa desenvolve acessórios que resgatam a identidade e autoestima da população negra.

Empreende Aí

Idealizada por Luís Henrique Coelho e Jennifer Rodrigues no bairro do Jardim São Luiz, a Empreende Aí tem o intuito de disseminar a educação empreendedora de qualidade para territórios populares, democratizando o ensino e acesso as teorias e práticas de como se empreender. A empresa oferece cursos presenciais e on-line focados em capacitar jovens via conhecimentos teóricos e práticos sobre empreendedorismo.

Ecoativa

Criada por Jaison Pongiluppi, a Ecoativa desenvolve intercâmbios e vivências de impacto ambiental. A empresa conta com a Casa Ecoativa, um programa de gestão ambiental participativo do bairro Ilha do Bororé; possui, ainda, espaço de convivência chamado de Centro Eco-cultural – que tem articulado e construído propostas e atividades sócio-eco-culturais desde 1998. O foco está no resgate da cultura da comunidade, valorizando os artistas populares da região e as ações voltadas à preservação do meio ambiente.

Jovens Hackers

Arthur Gandra criou o Jovens Hackers no bairro de Campo Limpo para oferecer aulas de programação e cultura maker robótica com custo simbólico para jovens da periferia.

 Editora Selo Povo

O escritor Ferréz fundou a Selo do Povo com o sonho de criar uma editora com catálogo especificamente de autores da periferia. Hoje, o negócio instalado no bairro Capão Redondo atua com redação, editoração e concepção de livros com preço acessível.