As soluções deverão levar melhorias para a realidade dos moradores de conjuntos habitacionais de Campinas e Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, e de São Vicente, no litoral. As inscrições vão até o dia 3 de setembro.
O Quintessa e a CPFL Energia vão selecionar quatro soluções de impacto com o objetivo de implementar soluções que promovam a eficiência energética em residências de baixa renda nos locais em que a CPFL atua. As inscrições vão até o dia 3 de setembro e, para participar da iniciativa CPFL na Comunidade, as organizações terão que atender a um dos cinco desafios propostos: eficiência energética para residências de baixa renda; fontes sustentáveis para geração de energia para residências de baixa renda; soluções em educação com foco na capacitação e uso seguro e consciente de energia; soluções que contribuam com o desenvolvimento do conjunto habitacional; e soluções que contribuam para a economia circular dos uniformes de eletricistas da CPFL.
Para fazer a inscrição, clique aqui. A iniciativa é voltada a negócios de impacto, mas empresas, startups e organizações da sociedade civil que tenham soluções inovadoras e alinhadas aos desafios propostos podem participar. Os negócios podem inscrever mais de uma solução, para isso basta fazer dois cadastros no site.
As soluções deverão levar melhorias para a realidade dos moradores dos conjuntos habitacionais de Campinas e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e de São Vicente, no litoral. A iniciativa é financiada, majoritariamente, com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Os projetos escolhidos dividirão a verba de R$ 200 mil, receberão apoio técnico da CPFL e do Quintessa para a implementação da solução ao longo de três meses e também contarão com o apoio de organizações da sociedade civil (OSCs) locais para relacionamento com os moradores das regiões.
Entre os pré-requisitos para a seleção estão a aderência a um dos cinco desafios propostos; a solução estar pronta para implementação ou para ser facilmente adaptada para implementação em três meses; contar com equipe qualificada e comprometida com a dedicação na iniciativa; e formalização, com CNPJ e sede no Brasil.
Após as inscrições, as entrevistas de seleção e pitch day serão feitos em setembro, com implementação das soluções a partir de outubro.
Veja alguns exemplos de soluções que poderão se encaixar nos cinco desafios propostos
- Eficiência energética para residências de baixa renda
Eficiência para equipamentos domésticos.
Reformas de baixo custo para melhorar a iluminação, ventilação e climatização, contribuindo para a redução do consumo de energia.
Tecnologias que auxiliem na identificação da origem e mensuração dos gastos de energia nas residências e/ou proponham alternativas para redução do consumo.
Tecnologias que utilizem a internet das coisas (IOT) para gerar eficiência energética.
- Fontes sustentáveis para geração de energia para residências de baixa renda
Bombeamento solar de água e refrigeração.
Geração de energia solar térmica para aquecimento de água.
Soluções que usam energia solar para iluminação.
- Soluções em educação, com foco em:
Capacitar para realização de manutenção de equipamentos em eficiência energética (equipamentos de cocção, lâmpadas e outras soluções, como as mencionadas no Eixo 1).
Conscientizar sobre a importância do uso correto de energia e redução do consumo energético.
Engajar no uso seguro e consciente de energia, gamificando e/ou levando incentivos para o processo.
Levar boas práticas de educação financeira, capacitando também no entendimento da conta de luz.
- Soluções que contribuam com o desenvolvimento do conjunto habitacional por meio de:
Geração de renda a partir da eficiência energética.
Viabilização do cozimento de alimentos em locais sem acesso a GLP (gás de cozinha), com soluções que utilizem fontes sustentáveis e renováveis de energia.
- Soluções que contribuam para a economia circular dos uniformes de eletricistas da CPFL, com foco em:
Desenvolver soluções para reutilização e/ou reciclagem dos tecidos dos uniformes, em parceria com os moradores dos conjuntos habitacionais.
Capacitar os moradores para empreenderem e/ou gerarem renda transformando os uniformes em novos produtos (aplicando o conceito de upcycling).
Conscientizar os moradores sobre a ação de economia circular implantada neste item 5.