Nova rodada da Plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI terá foco em negócios de impacto na Amazônia

Investidores podem emprestar a partir de R$ 1 mil, com retorno de 265% do CDI. Prevista para março de 2020, a rodada vai levantar recursos para cinco organizações: COEX Carajás, de Parauapebas (PA); Na Floresta Alimentos Amazônicos, de Manaus (AM); OKA, de Ananindeua (PA); Prátika Engenharia, de Manaus (AM); e Tucum, com sede no Rio de Janeiro (RJ).

Depois do sucesso da primeira rodada da Plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI, em 2019, a SITAWI Finanças do Bem dá a largada para a sua segunda captação, agora com foco em negócios de impacto socioambiental positivo na Floresta Amazônica. Com a iniciativa, que facilita o acesso a investimentos de impacto social, qualquer pessoa poderá investir a partir de R$ 1 mil em um ou mais entre cinco negócios de impacto positivo na Amazônia.

A plataforma segue a modalidade peer-to-peer lending, por meio da qual uma pessoa empresta dinheiro diretamente para outra pessoa ou empresa de forma digital. Os investidores serão remunerados mensalmente durante dois anos, a juros equivalentes a 12% ao ano, ou 265% do CDI, considerando a taxa em janeiro de 2020 (CDI de 0,36% ao mês em 09/01/2020).

Jovenilio Souza Cardoso, cooperado da COEX Carajás, retirando folhas de jaborandi. Foto: Grupo Centroflora

A plataforma de empréstimo coletivo é uma iniciativa da SITAWI e do Instituto Sabin. A rodada amazônica acontece no contexto da PPA (Plataforma Parceiros pela Amazônia) e tem como parceiros estratégicos e financiadores a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), o CIAT (Centro Internacional de Agricultura Tropical), o Instituto Humanize, e como parceiro de execução o Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia).


“Investidores de todo o Brasil podem participar e apoiar modelos de negócios inovadores que aliam geração de renda, valorização da cultura local e proteção aos recursos naturais.”

Andrea Resende, da SITAWI


“Estamos presenciando e apoiando o crescimento de uma nova geração de organizações de impacto na Amazônia, com modelos de negócio inovadores, que aliam geração de renda, valorização da cultura local e proteção dos recursos naturais em uma das regiões mais ricas e importantes do planeta, diz Andrea Resende, gerente de Finanças Sociais da SITAWI. “Com a Plataforma de Empréstimo Coletivo, contribuímos para dar visibilidade a esse movimento e permitimos que investidores de todo o Brasil possam participar ativamente dessa transformação”, destaca.

A rodada vai contribuir para mobilizar R$ 3,2 milhões, dos quais aproximadamente 30% serão captados de pessoas físicas que querem apoiar a conservação da floresta e ter retorno financeiro. Junto com as pessoas físicas, participam da rodada os chamados investidores âncora, que atuam para reduzir os riscos e atrair investidores de mercado. Além da própria SITAWI, são investidores âncora na nova rodada o Instituto Humanize, a USAID, o Fundo Vale, o FIIMP (Fundações e Institutos de Impacto) e o Grupo Rede Amazônica.

Modelo indígena Ngrejkampyre Kayapó com um colar Kayapó, vendido pela Tucum. Foto: Paulo Velozo/Associação Floresta Protegida

A nova rodada de empréstimo coletivo é parte da atuação da SITAWI como membro da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA). Prevista para março de 2020, a rodada vai levantar recursos para cinco organizações: COEX Carajás, de Parauapebas (PA), cooperativa que tem a missão de gerar renda e recuperar as florestas pela extração e comercialização de produtos florestais; Na Floresta Alimentos Amazônicos, de Manaus (AM), que nasceu em 2003 para conservar a floresta por meio da produção sustentável de cacau por comunidades ribeirinhas agroextrativistas; OKA, de Ananindeua (PA), que produz de forma sustentável e em escala industrial sucos com frutas nativas da Amazônia para os mercados nacional e internacional; Prátika Engenharia, de Manaus (AM), que vende e instala a valores acessíveis painéis solares, como alternativa a geradores a diesel, para comunidades quilombolas isoladas da Calha Norte do Estado do Pará; e Tucum, com sede no Rio de Janeiro (RJ), que tem como missão valorizar e promover a arte das populações indígenas e tradicionais do Brasil, gerando renda para suas comunidades.

Plataforma Parceiros pela Amazônia
A PPA é uma plataforma de ação coletiva, liderada pelo setor privado, que busca a construção de soluções inovadoras, tangíveis e práticas para o desenvolvimento sustentável, conservação da biodiversidade, florestas e recursos naturais da Amazônia. Uma das iniciativas da PPA é o Programa de Aceleração de Negócios de Impacto Amazônicos, que seleciona organizações por meio de chamadas anuais. A última Chamada recebeu 201 inscrições, e foram selecionados 15 negócios para serem acelerados em 2020.

Em dezembro de 2019, o Programa promoveu uma rodada de negócios entre investidores e startups, com investimento de R$ 4,8 milhões em negócios que serão acelerados em 2020. Dos 15 selecionados pelo Programa, cinco integram a segunda rodada de empréstimo coletivo promovida agora pela SITAWI.

“Ficamos muito felizes em ter a SITAWI como parceira e investidora, implementando a rodada de empréstimo coletivo para a Chamada de Negócios da PPA em 2020. Isso traz uma diversidade de investidores que, mais do que aportar recursos, irão disseminar o quão viáveis e atraentes podem ser os negócios de impacto na Amazônia”, avalia Mariano Cenamo, coordenador do Programa de Aceleração da PPA e diretor de novos negócios do Idesam.

Desde 2018, a SITAWI atua como investidora e, em 2019, também como parceira técnica do Idesam nos processos seletivos para os programas de aceleração e rodadas de negócio da PPA.

Painel solar da Prátika sendo transportado em uma embarcação de pequeno porte. Foto: Divulgação

Inovação em investimento de impacto
“Depois de uma década desenvolvendo soluções financeiras para negócios de impacto, a SITAWI deu um passo significativo em 2019 para tornar esse tipo de investimento mais acessível para pessoas físicas”, diz Leonardo Letelier, fundador e CEO da SITAWI. “Em parceria com o Instituto Sabin, lançamos a plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI como uma alternativa a um número crescente de investidores de varejo que buscam não apenas retornos financeiros atraentes, mas também opções de investimento alinhadas com seus valores”.

Antes, o investimento de impacto no Brasil era restrito a fundos e investidores qualificados — aqueles com saldo de investimentos superior a R$ 1 milhão —, uma parcela muito pequena da população. “Ao diminuir essa barreira, acreditamos que estamos contribuindo e nos antecipando para uma mudança de paradigma na cultura de investimentos”, diz Andrea. “Quando o investidor apoia financeiramente um negócio e passa a receber relatórios sobre o impacto positivo gerado com o seu dinheiro, naturalmente começa a repensar seus outros investimentos e a desejar ampliar sua participação nesse ciclo”.

Sucos de cupuaçu, acerola e taperebá feitos pela OKA. Foto: Divulgação

Impacto positivo e rentabilidade

A Plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI disponibiliza — além do impacto positivo, alinhado à causa de conservação das florestas e valores dos investidores — uma rentabilidade equivalente a 12% ao ano, taxa atrativa, especialmente em tempos de juros baixos.

Ao mesmo tempo, a iniciativa representa uma alternativa vantajosa para o empreendedor, que toma o empréstimo a juros a condições melhores do que conseguiria no mercado. De acordo com o estudo Mapa do Impacto 2019, realizado pela Pipe Social, plataforma que conecta empreendedores e investidores de impacto, 80% dos negócios de impacto socioambiental positivo no Brasil estão captando investimentos. Desses, metade busca aportes entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão, faixa de financiamento mais escassa do mercado. “Desenvolvemos essa solução de financiamento para atender a esse perfil de empreendedor, que gera impacto positivo, mas que tem pouco acesso a fundos de investimentos e a crédito barato nos bancos”, explica Andrea.

Como investir

A plataforma estará disponível em www.emprestimocoletivo.net. A rodada amazônica deve ser aberta aos investidores a partir de março de 2020. Investidores interessados já podem se cadastrar para serem notificados assim que a rodada estiver aberta. No site, será possível visualizar o perfil, o impacto e as projeções financeiras dos negócios, e emprestar às organizações preferidas pelo investidor. O valor mínimo de empréstimo é R$ 1 mil. E o repagamento será mensal, com juros equivalentes a 12% ao ano. Em até 24 meses, os investidores terão recebido todo o dinheiro emprestado de volta. Toda a operação é realizada pelo modelo de peer-to-peer lending, em parceria com a CapRate, intermediada pelo Banco Topázio e com apoio do escritório TozziniFreire Advogados.

Para participar, o investidor deve realizar um cadastro digital e fornecer informações tipicamente solicitadas por plataformas de investimento, como documento de identidade, comprovante de residência, além de responder a um questionário sobre seu perfil de investidor. Depois de escolher os negócios apoiados, a pessoa faz a reserva de investimento e, para confirmar, deve realizar uma TED. Após a conclusão da captação, são emitidos os contratos de empréstimo entre as partes e enviados os títulos de CDBV para cada investidor.

Ao longo do contrato, os investidores recebem informações atualizadas, como o monitoramento e um relatório do impacto socioambiental dos negócios investidos, suas finanças e negócios. Os empreendedores também recebem apoio técnico e consultoria da SITAWI e parceiros durante toda jornada.

Negócios de impacto que participam da rodada amazônica

COEX Carajás

Criada em 2011, a Cooperativa dos Extrativistas da Floresta nacional de Carajás (COEX Carajás) tem como missão gerar renda para a população local por meio do extrativismo dentro da reserva. A principal atividade da COEX Carajás é a extração das folhas do jaborandi, que é matéria-prima para a formulação de produtos cosméticos e farmacêuticos, como colírio para doenças oculares e glaucoma. As folhas de jaborandi são retiradas com fins comerciais desde a década de 1980, mas foi apenas com o trabalho da cooperativa que o valor passou a ser vantajoso para os extrativistas: atualmente o quilo é vendido por 16 reais. Todos os cooperados recebem treinamento para que a extração do jaborandi seja sustentável e com as técnicas adequadas, garantindo sua conservação. A COEX Carajás conta hoje com 39 cooperados, e os 34 que atuam na retirada de folhas do jaborandi passam os meses de junho a dezembro dentro da floresta, se deslocando a pé entre os pontos de extração e acampando durante a noite. Nesse período, saem da floresta em curtos períodos para descansar e para levar as sacas de folhas, que podem pesar até 40 quilos, até caminhonetes que realizam o restante do percurso. A cooperativa também comercializa sementes nativas para reflorestamento de outras espécies diversas, tendo como clientes projetos de mineração que atuam na região. A atividade da COEX Carajás já auxiliou na recuperação de mais de mil hectares de floresta no Brasil.

Sede: Parauapebas, PA
Ano de fundação: 2011
Presidente do biênio 2019/2020: Ana Paula Ferreira Nascimento, 25 anos e única mulher da cooperativa
Quanto está captando: R$ 413.414, sendo R$ 160.594 pela plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI
Como pretende utilizar o investimento: o investimento será utilizado para ampliar a frente de coleta e venda de sementes nativas para reflorestamento, aumentando e melhorando a qualidade do estoque, capacitando os cooperados com técnicas específicas para a retirada de diferentes tipos de semente, e adquirindo novos veículos para transporte.

Na Floresta Alimentos Amazônicos

Na Floresta Alimentos Amazônicos  foi criada em 2003 e tem como principal produto o chocolate Na´kau, produzido desde 2017 com cacau amazônico comprado de comunidades ribeirinhas agroextrativistas. Nasceu a partir da preocupação em conservar a floresta amazônica por meio do fornecimento de alimentos éticos e íntegros, incluindo os povos amazônicos. Hoje trabalha com 30 famílias de produtores de cacau, comprando cerca de 600 quilos do fruto de cada uma ao mês. A renda gerada é suficiente para que o cacau seja a única fonte econômica de muitas delas, evitando que recorram a atividades que prejudiquem a floresta. Além de valorizar os produtores com uma remuneração justa, a Na Floresta carrega em seus produtos seu legado, trazendo em suas embalagens histórias e fotografias dos integrantes das comunidades. Os produtores estão localizados nos rios Madeira e Amazonas, sendo uma unidade de conservação e um assentamento da reforma agrária, nos municípios de Manicoré, Nova Olinda, Novo Aripuanã, Borba, Boa Vista do Ramos e Maués. Atualmente, o chocolate Na’kau é comercializado em 180 pontos de venda em nove estados do Brasil, sendo 70 na capital amazonense, e também é exportado para países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Portugal e Suíça.

Sede: Manaus, AM
Ano de fundação2003
FundadorArtur Coimbra, 37 anos
Quanto está captando: R$ 1.896.458, sendo R$ 255.766 pela plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI
Como pretende utilizar o investimento: o investimento será utilizado para ampliar a frente de vendas, incluindo capital de giro para comprar mais cacau dos produtores, contratação de novos funcionários, melhoria do marketing e aquisição de mais maquinário.

OKA Juice

A OKA Juice é uma empresa fundada em 2018, que tem como missão ser referência nacional e internacional na produção de alimentos associados à conservação da Floresta Amazônica. Nasceu como opção de escala industrial para oferta de sucos prontos com frutas nativas da Amazônia, como açaí, cupuaçu, taperebá e bacuri, que normalmente são vendidas para o Brasil e para o mundo em forma de polpa. Todo o ciclo produtivo é pensado de forma sustentável para que gere o mínimo de lixo e impactos negativos ambientais. Além dessa produção, a empresa tem como objetivo atender a cadeia de uma ponta a outra, desde a produção dos insumos, capacitação dos fornecedores, recuperação de área florestal, utilização de fornecedores de garrafas e rótulos da região até a logística reversa das embalagens. As garrafas de plástico recolhidas após o uso são transformadas em tubetes de mudas de árvores frutíferas, que são doadas e plantadas para reflorestamento e criação de sistemas agroflorestais. Hoje a OKA está em 70 pontos de venda em Belém e Ananindeua.

Sede: Ananindeua, PA
Ano de fundação2018
Sócios: Bruno Moraes (cofundador), 40 anos; Paulo Roberto Araujo Junior (cofundador), 33 anos; e José Bonifácio Sena, 34 anos
Quanto está captandoR$ 160.819, sendo R$ 67.440 pela plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI
Como pretende utilizar o investimentoo investimento será utilizado para expansão comercial, proporcionando a entrada dos sucos em grandes redes de supermercado de Belém, capital de giro para aumentar a compra de matéria-prima e também para adquirir novos equipamentos.

Prátika Engenharia

Fundada em 2018, a Prátika Engenharia é uma empresa que tem como missão prover acesso à energia elétrica limpa para comunidades isoladas no Brasil. A Prátika fornece e instala, a preços acessíveis, kits para a obtenção de energia solar para comunidades quilombolas isoladas da Calha Norte do Estado do Pará, como Oriximiná, Terra Santa e Santarém. Os kits variam conforme a necessidade de cada cliente e possibilitam a instalação de equipamentos como televisão e geladeira, que ainda são raros nessas regiões. Dessa forma, a organização promove impacto social positivo, proporcionando mais qualidade de vida a populações carentes que habitam locais de muito difícil acesso. Ao mesmo tempo, reduz externalidades ambientais negativas ao substituir geradores a diesel por fontes de energia limpa.

SedeManaus, AM
Ano de fundação2018
Fundadores: Adriano Santos Pantoja Lima, 29 anos, e Geovani Cordeiro dos Santos, 28 anos
Quanto está captando: R$ 413.105, sendo R$ 321.413 pela plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI
Como pretende utilizar o investimento: o investimento será utilizado para aumentar o estoque – já que alguns dos materiais são trazidos de outros estados, e essa logística costuma demorar – e para melhorar o transporte de barco do kits até as comunidades.

TUCUM

Fundada em 2012, a Tucum tem como missão valorizar e promover a arte das populações indígenas e tradicionais do Brasil, gerando renda para suas comunidades. A organização faz isso por meio de parcerias comerciais com associações, cooperativas, grupos produtores ou artistas, comprando artesanato indígena e revendendo por meio de seu site e lojas físicas parceiras. O trabalho é pautado pela ética, legalidade, sustentabilidade, respeito às realidades locais e relações economicamente equilibradas. O desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato promove geração de renda de modo sustentável, valorização da cultura, empoderamento de mulheres e circulação pelo território, sendo um contraponto ao envolvimento com atividades em garimpo e madeira. A Tucum é reconhecida pelo selo Origens Brasil e atualmente trabalha com 2.500 artesãos em 31 terras indígenas e/ou áreas protegidas, representando 54 etnias.

Sede: Rio de Janeiro, RJ
Ano de fundação: 2012
Fundadores: Amanda Santana, 37 anos; Fernando Niemeyer, 36 anos; e Thiago Vedova, 37 anos
Quanto está captando: R$ 371.472, sendo R$ 129.216 pela plataforma de Empréstimo Coletivo SITAWI
Como pretende utilizar o investimento: o investimento será utilizado para transformar o site da Tucum em uma plataforma onde as próprias comunidades indígenas podem gerenciar suas vendas e se relacionar diretamente com os compradores, o que também envolve capacitar os artesãos para utilizá-la, criarem seus estoques e fazerem o empacotamento e envio das encomendas. Além disso, a Tucum vai melhorar a frente de marketing e utilizar parte do investimento como capital de giro para aumentar o estoque e comprar artesanato de mais povos e etnias.

SITAWI Finanças do Bem

A SITAWI Finanças do Bem é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2008 com a missão de mobilizar capital para impacto socioambiental positivo. Pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto, já mobilizou mais de R$ 38 milhões para impacto socioambiental, sendo o investidor de impacto mais ativo do Brasil, com 49 transações e mais de 35 negócios apoiados.

Plataforma Parceiros pela Amazônia
A PPA é uma plataforma de ação coletiva, liderada pelo setor privado, que busca a construção de soluções inovadoras, tangíveis e práticas para o desenvolvimento sustentável, conservação da biodiversidade, florestas e recursos naturais da Amazônia. Atua por meio de quatro grupos temáticos: Empreendedorismo, investimento de impacto e aceleração de negócios sustentáveis; Oportunidades estratégicas de investimento, com base em incentivos fiscais e bioeconomia; Fortalecimento de cadeias de valor Amazônicas e compras locais; Fortalecimento de relações entre comunidades e empresas com base em gestão territorial integrada e Usos Socioambientais de Reservas Privadas.

Sob o eixo temático sobre empreendedorismo, investimento de impacto e aceleração de negócios sustentáveis, é desenvolvido o Programa de Aceleração de Negócios de Impacto Amazônicos, que seleciona organizações por meio de chamadas anuais. A última Chamada recebeu 201 inscrições, e foram selecionados 15 negócios para serem acelerados em 2020.
http://ppa.org.br