Carenet monitora pacientes e aumenta adesão ao tratamento

Ajudar os pacientes com doenças crônicas a se cuidarem melhor. Esta é a proposta da Carenet Longevity, pioneira no mercado de weareables (tecnologias vestíveis) no Brasil, hoje com mais de 200 mil vidas monitoradas. A empresa lançou seu primeiro aplicativo em 2014, posicionou-se como integradora de dados de saúde móvel no país, com mais de 60 integrações, e utiliza análise em tempo real para ajudar os seus clientes a desenvolver estratégias de cuidado e saúde fundadas em inteligência.

Segundo a Visão da Carenet, as tecnologias digitais e móveis estão oferecendo uma nova solução para um dos desafios mais frustrantes da saúde: fazer com que os pacientes cuidem melhor de si mesmos. O autocuidado é estimulado com informações, conteúdo e ferramentas de mudanças de hábitos.

O papel da tecnologia é muito importante, porque a maioria dos pacientes portadores de doenças crônicas se sente sobrecarregada com as exigências de seus tratamentos. Esses pacientes não fazem o acompanhamento médico preventivo, falham ao tomar seus medicamentos e acabam na emergência de um pronto-socorro.

Mais adesão ao tratamento

”Hoje a plataforma de saúde conectada é capaz de transformar o dado bruto, obtido de qualquer dispositivo, em inteligência, utilizando o que chamamos de motor de regras para comunicar, engajar e gamificar os pacientes, obtendo maior escala, redução de custos e aumentando a adesão ao tratamento e autocuidado desse paciente”, afirma Marcelo Nucci, gerente de Marketing e Vendas da Carenet.

Marcelo Nucci, da Carenet Longevity: redução de custo e mais adesão ao tratamento

Estima-se que o mercado global de soluções de mHealth (dispositivos e serviços mobile) crescerá exponencialmente nos próximos anos. Este mercado deve chegar a US$ 60 bilhões em 2020, com um crescimento anual médio de 33,4% durante o período de previsão. A Carenet se posicionou como pioneira na integração de dados de saúde móvel e utiliza análise em tempo real para ajudar os seus clientes a desenvolver estratégias de cuidado e saúde fundadas em inteligência.

Os clientes da Carenet são as operadoras de saúde, hospitais, home care e indústria farmacêutica. “No último ano, crescemos a um ritmo acelerado, conquistando importantes clientes como Hapvida, Grupo Fleury, Roche, Axismed, Hospital A. C. Camargo Câncer Center, entre outros. Temos em nossa plataforma mais de 200 mil pacientes sendo monitorados, engajados e acompanhados em tempo real”, diz Nucci.

“As operadoras estão abandonando os serviços de call center para monitorar pacientes crônicos, porque a solução não é eficiente. Estão percebendo que uma comunicação digital e menos invasiva para esse paciente pode resolver o problema. A tecnologia consegue monitorar mais pessoas, é mais rápida e com um custo bem mais atrativo. A Carenet acredita que o futuro de sua solução estará baseado em algoritmos e análises preditivas, atuando como uma ferramenta de machine learning”, aponta Nucci.

A tecnologia que a empresa entrega ao mercado é baseada em três principais pilares:

  • integração de todos os dados de saúde móveis e digitais gerados pelos pacientes dentro e fora do ambiente clínico hospitalar (usando smartphones, wearables e dispositivos médicos);
  • processamento e transmissão de dados em tempo real para os sistemas de clientes B2B e definição de regras configuráveis, sinalizando quais dados devem ser utilizados para o cuidado;
  • orientação de pacientes e médicos em sua jornada e proporcionando experiências envolventes usando um portfólio de ferramentas digitais e canais de comunicação (aplicativos, portais, chatbots, e-mail, SMS).

Em 2017, a Carenet foi uma das 23 finalistas que passaram pelo programa de aceleração InovAtiva Brasil, realizado pelo MDIC, Sebrae e Fundação Certi. Marcou presença também no ranking 100 Startups to Watch, entre mais de 1,3 mil inscritos. A iniciativa apontou a Carenet como uma das empresas mais atrativas para investidores, aceleradoras e programas de corporate venture.

“O setor de saúde no Brasil passa por constantes evoluções e sabemos que grande parte do que fará a diferença está baseado em tecnologia voltada ao autocuidado e prevenção”, diz Nucci.